sexta-feira, 9 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Campanha eleitoral - Zedes, Amedo e Areias
7 de Outubro
Vamos juntar forças
em
Zedes,
Amedo
e Areias
JUNTA-TE A NÓS
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Campanha eleitoral - Pinhal do Norte, Brunheda e Pombal
2 de Outubro
Vamos juntar forças
em
Pinhal do Norte,
Brunheda
e Pombal
a partir das 18 horas
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Campanha eleitoral - Tralhariz, Castanheiro, Ribalonga e Foz-Tua
dia 1 de Outubro
vamos juntar forças
em
Tralhariz,
Castanheiro,
Ribalonga
e Foz-Tua.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Campanha eleitoral - Arnal, Linhares e Campelos
Amanhã Castanheiro, Tralhariz, Ribalonga e Tua
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Campanha eleitoral - Selores, Lavandeira, Seixo e Beira Grande
FREGUESIA DE SELORES

Em 21 de Maio de 1901 é criada em Selores uma Escola Primária Mista.
Porém, a sua população nem sempre foi igual em números. Em 1864 tinha 121 fogos e 325 pessoas. Teve um aumento até 1900, mas nas décadas de 10 e 20 apresenta uma quebra, para depois recuperar e atingir o ponto mais alto em 1960 com 532 habitantes.
A partir daí nota-se uma diminuição acentuada.
A emigração foi a principal causa desta diminuição já que havia necessidade de procurar uma vida melhor do que as magras economias que o trabalho da terra dava.
Têm por perto o Ribeiro das Selores e usam a Ponte do Terreiro Velho ou a Ponte da Rua Debaixo. Quanto às fontes gostam de nos ensinar a do Reguengo com arco redondo na estrada para a Lavandeira.
Capelas há a do Padre anexa à Casa das Selores e outra na Quinta, que é antiga, em cantaria, rústica e cheia de musgo envelhecido pelo tempo, semi-abandonada. Também há a Capela de S. Brás.
Mas é a Igreja Matriz o monumento mais imponente da aldeia, em atracção turística tão importante como a conhecida e apalaçada Casa das Selores.
A Igreja tem uma característica de horizontal idade, bastante longa, em granito renovado, Torre Sineira simples com 2 sinos e uma abertura em rosácea na fachada e por cima da porta principal. O seu interior é digno de uma visita demorada, não só pela talha dourada de seus altares, como também das pinturas que ostenta.
A Casa das Selores é uma bonita Casa Solarenga com três pedras de armas. Esta Casa foi Cabeça dum Morgado instituído em 1616 pelo Bispo do Porto, Frei Gonçalo de Morais. A sua fachada é interessante, com um dos corpos da casa com uma varanda maravilhosa arquitectónicamente, pois possui 10 colunas salomónicas de capitéis jónicos a sustentar a cornija. Esta apresenta-se ornada de duas fiadas de dentículos e protegida por um amplo beiral.
A festa principal é em Agosto ao Divino “Ecce homo”. Embora festejem também o S. Gregório, o padroeiro, a 12 de Março.
Além disso, logo à entrada está uma pequena capela em ruínas, mas que salta à nossa atenção pela simplicidade do seu portal com arco redondo ainda visível. É a Capela do Ferraz.
No meio da povoação, a Capela de Santo António está bem enquadrada em construções rurais com pedra aparelhada, e com muros laterais a ligar as habitações em volta, formando uma entrada poente com uma espécie de portal que dá acesso ao Largo fronteiriço.
É um local maravilhoso para fazer um filme com cenas rurais do início do século, pois ainda mantém uma certa traça rural bem campesina doutros tempos.
Deste modo, o visitante ou o estudioso encontra bons e muitos motivos para ir a Selores, aproveitando dar uma saltada ao Castelo de Ansiães e às suas ruínas, que lhe fica sobranceiro e lhe dá um horizonte visual diversificado e celestial.
FREGUESIA DA LAVANDEIRA

A cerca de 7 quilómetros de Carrazeda de Ansiães, a 2 da aldeia de Selores e no sopé e encosta sul do monte onde está implantado o Castelo de Ansiães, fica situada a aldeia e freguesia de Lavandeira daquele concelho.
Há assim dois montes que influenciam o povoado: a Serra da Vila e o Castelo (este a Norte das habitações). Daí a aldeia se estender desde o vale junto ao Ribeiro que vem de Selores até perto das muralhas do Castelo, e pela encosta acima.
Nos tempos áureos do Castelo e Vila de Ansiães, Lavandeira era um simples lugar da freguesia de S. Salvador daquela Vila, acabando por ficar com o mesmo padroeiro, após em 6 de Abril de 1734 ter sido extinto o concelho de Ansiães. Passou nessa data a integrar o de Carrazeda de Ansiães, então criado. É a partir daí que Lavandeira se desenvolve mais e constitui uma Paróquia e freguesia independentes.
Na década de 60 do século XIX tinha 95 fogos e 330 habitantes. Mas é em 1960 que atinge o maior número de residentes: 504.
Lavandeira tem uma festa ao Divino Rei Salvador dia 6 de Agosto, que é considerada a Festa do Povo. Contudo, a festa mais concorrida é dia 15 e 16 de Setembro, a Santa Eufémia ou "Festa da Marrã", procurada por diversos devotos que vêm em Romaria de terras bem distantes, quer da margem esquerda do Douro, como é o caso de S. João da Pesqueira, quer da margem direita, como da Lousa distante, mas que faziam o percurso a pé. Na aldeia de Carlão, nesse dia, também é feriado, e por isso, vão ainda de lá até Lavandeira à Festa de Santa Eufémia nesse dia.
Depois é tradicional nesta festa assarem a carne de porco, a que chamam a Marrã, já conhecida por toda a região. Certos anos chegavam a matar mais de uma centena de porcos e a carne era toda consumida nesse dia de Festa. Em ambiente festivo, reúnem-se os amigos para petiscarem esse assado, bebendo uns copos do bom vinho local, tendo como sobremesa o melão.
Existe na localidade de Lavandeira uma "Irmandade de Santa Eufémia" que está dividida em dois ramos: o Ramo de Além do Rio Tua que abrange aldeias dos concelhos de Alijó, Murça, Valpaços, e parte do de Mirandela. E o Ramo da "Vilariça" pelos concelhos de Carrazeda de Ansiães, Moncorvo, Alfândega e Vila Flor, e a outra parte do de Mirandela.
Os "irmãos" pagam 100$00 (mas antes pagavam 30$00, e há mais ou menos 20 anos pagavam 7$50), que são cobrados durante o mês de Agosto por equipas da Irmandade. Há muitas aldeias que têm os zeladores próprios que se encarregam da 1cobrança ou dão alojamento aos que ali a vão fazer. Quando falece algum elemento, tem direito a uma missa que é rezada pelo pároco da freguesia ou então no Seminário. Depois é enviada uma certidão à família com carimbo próprio. No ano de 1990 foram passadas até Agosto, 160 certidões. Julga-se que exista já desde o século XV esta tradição religiosa a Santa Eufémia através desta Irmandade.
FREGUESIA DA BEIRA GRANDE
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Beira Grande é uma freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães, de cuja vila dista 9 quilómetros. Situa-se no cimo de uma montanha sobranceira ao Rio Douro, a cerca de 5 quilómetros e na sua margem direita, tendo a povoação de Seixo de Ansiães apenas a um quilómetro.
É uma paróquia que tem como orago Santo António e que foi curato anual da apresentação do Reitor da Igreja de S. Salvador da Vila de Ansiães, na Comenda e termo da mesma vila, até porque o Castelo de Ansiães fica-lhe a 5 quilómetros aproximadamente.
Segundo a tradição, havia ali uma Fonte Santa que era muito concorrida de enfermos. Porém, a Fonte ter-se-ia secado por terem nela curado as “mataduras” de um burro. Ainda existe na Quinta da Fonte Santa e tem águas sulfurosas.
Verificando a evolução da sua população desde que há censos oficiais, encontramos em 1864 a Beira Grande com 430 habitantes em 128 fogos. Mas foi em 1940 que atingiu maior número de residentes: 496
Houve um Lagar de Azeite e também moinhos que foram deixando de funcionar. Eiras houve uma, a Eira do Povo, mas já não existe.
Porém, já tem água canalizada, recolha de lixo, Campo de Futebol, e um Lavadouro Público junto ao Ribeiro das Chousas ou Ribeiral.
O principal monumento é a Igreja, à volta do qual a povoação cresceu e vai fazendo a sua vida. Tem características simples com a torre sineira de 2 sinos e encimando o frontal da construção. Entre esta e a porta principal está o relógio que se ouve em toda a aldeia.
É no beiral da parede lateral esquerda da Igreja que se encontra o "Símbolo da Beira Grande", como o povo lhe chama. E que afinal é um conjunto de três pequenas esculturas esculpidas no granito por baixo do beiral, sendo duas juntas, um pipo e uma cabaça, e outra, separada a menos de um metro e que é uma figura feminina.
De registar ainda que, segundo a tradição local, a povoação de Beira Grande situava-se em Vale de Pedro, ao ir para o Douro, mas que terão sido as formigas a obrigarem os moradores a subir a encosta até ao planalto onde hoje se encontra. Pertenceu à freguesia de Seixo que lhe fica muito próxima, desmembrando-se dela já no século XX.
Uma curiosidade local interessante é a de que se ouvem os sinos de Braga no termo da freguesia. O que afinal não passa de uma brincadeira local. No lugar de Vale de Pedro há uma grande Fraga que dizem transmitir os sons dos sinos de Braga, é só encostar o ouvido à dita fraga. Os mais simples e ingénuos, incautos, até por vezes demasiado jovens ainda, acabam por ali encostar o ouvido. E há sempre uma segunda pessoa ali presente que bate com força a cabeça do que escuta. E de tal forma que o põe um tanto zonzo e a ouvir os sinos de Braga!
freguesia do Seixo

Seixo de Ansiães passou a ter Escola Primária Masculina a partir de 7 de Maio de 1862, data em que foi criada. No ano lectivo 2006/2007 será extinta e as suas crianças do 1.º Ciclo terão de deslocar-se para a aldeia de Selores.
No que respeita à sua população, verificamos que em 1721 tinha 71 vizinhos e em Coleja havia 40. Em 1864 tinha 289 fogos e 762 habitantes. Depois foi aumentando até atingir 1081 residentes que tinha em 1890. A seguir há um acentuado abaixamento que chega aos 904 habitantes em 1920, para, na década seguinte chegar ao máximo da sua população com 1265 pessoas. Em 1940 baixa para 1004 e em 1950 aumenta para 1091. O seu decréscimo acelera-se até aos nossos dias, tendo segundo censos de 2001, 367 habitantes
O seu padroeiro é o mártir S. Sebastião. A festa principal é em Agosto e à Senhora da Costa que tem uma capela no cimo de um monte mais inclinado e aguçado e do lado poente da aldeia, estando as suas encostas cobertas de pinheiros.
No seu termo há várias quintas prósperas com base nas produções vinícolas com benefício, como a célebre Quinta da Senhora da Ribeira bem junto ao Douro transformada num local turístico excelente. É que ali é aproveitada não só a parte terrestre na marginal, mas também a via fluvial do Douro com um cais de embarque e desembarque. Além disso há a Quinta da Fonte Santa, a Quinta dos Carris ou do Lacerda e a Quinta dos Vinhais.
Seixo de Ansiães tem como anexas Coleja e a Senhora da Ribeira.
Coleja fica encaixada no fundo de um pequeno vale que ali se forma com as encostas das montanhas de Vilarinho da Castanheira/Pinhal do Douro, a Norte e a Este abruptamente declivosas até ali. Sendo constituída por cerca de duas dezenas de habitações.
A Senhora da Ribeira é uma zona marginal ao Douro. Ali existe a Capela e também uma Quinta com esse nome. A estrada que vai de Seixo para o Douro e serve a Senhora da Ribeira dá continuação para a Cadima, frente à estação de Freixo de Numão, sempre marginal ao rio Douro, mas só tem um ponto negativo: é demasiado estreita.
domingo, 27 de setembro de 2009
é HORA!... Com toda a confiança!
Posição da candidatura do Bloco sobre a construção da Barragem do Tua
A barragem do Rio Tua pode ser um investimento interessante para a empresa que a vai explorar, a EDP, mas provocará, sem dúvida, uma perda irrecuperável do transporte público, da paisagem e da agricultura de Carrazeda, que se tornará mais pobre e despovoada. A construção da barragem de Foz Tua deverá ainda ser objecto de uma larga discussão pública
porque entendemos ter impactos negativos superiores aos positivos para a região transmontana: 1. a barragem vai alagar o fundo do vale do Tua considerado de elevado valor ecológico e paisagístico; 2. afecta a paisagem da região do Douro Vinhateiro; 3. Destrói grande parte da linha do Tua; 4. destrói culturas…
A candidatura do BLOCO decide lutar pela manutenção da linha do Tua devidamente modernizada e operacional porque é um transporte fundamental para as aldeias como Foz-Tua, Castanheiro, Tralhariz, S. Lourenço e Brunheda e também é, em potência, um factor de desenvolvimento turístico, factor essencial do nosso desenvolvimento. A modernização da linha do Tua pode ainda constituir-se uma alternativa válida ao transporte rodoviária.
Em caso da irreversibilidade da construção da barragem e só nessa situação terão de ser dadas contrapartidas importantes, entre elas:
- infra-estruturas turísticas e um plano de desenvolvimento turístico em torno da nova albufeira, que permita a navegação por embarcações não poluentes;
- construção de cais e de praias fluviais;
- recuperação das termas de S. Lourenço com condições para a prática balneária e acessos condignos;
- criação de uma reserva natural de espécies e habitats;
- programa para a criação de oportunidades de auto-emprego;
- exigir um contrato de partilha de produção da energia eléctrica a negociar com a EDP;
- manutenção em boas condições do troço restante da linha do Tua em condições de tráfego ferroviário.
No que toca às energias alternativas, a candidatura do Bloco propõe-se estudar todas as formas de desenvolvimento das energias renováveis numa perspectiva de aproveitamento das nossas potencialidades ambientais e de criação de riqueza. Assim, pretenderá desenvolver e apoiar parcerias publico e/ou privadas para aproveitamento da energia solar e eólica. Pretendemos ainda estudar a possibilidade de construção de mini-hidricas como alternativa à Barragem do Tua, bem como a construção de uma micro-hídrica no ribeiro de Linhares...
sábado, 26 de setembro de 2009
Debate sobre ambiente e ruralidade
A candidatura do Bloco de Esquerda às autárquicas de Carrazeda de Ansiães realizou a 2.ª Conferência/debate, subordinada ao tema ambiente e ruralidade. A sessão decorreu na sede de candidatura. Foram oradores Marta Francisco, engenheira de ambiente, Alda Macedo, dirigente nacional e deputada do BE, Luís Vale, antropólogo e cabeça de lista do BE por Bragança às legislativas.
O ambiente será o principal recurso do concelho de Carrazeda para projectar o seu futuro. Conscientes desta realidade, a nossa candidatura decidiu debater com os carrazedenses esses assuntos como a preservação, a barragem do Tua, a ruralidade...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Temos ideias, mas não damos brindes
O candidato bloquista, José Mesquita, diz que é uma forma de fugir ao que é normal nas campanhas eleitorais e falar com os eleitores sobre aspectos importantes da terra.
“O Bloco de Esquerda já avisou que não dá brindes, discute ideias. Já organizámos uma sessão sobre a toxicodependência.”
Sem surpresa, a barragem do Tua foi um dos temas abordados, com a deputada Alda Macedo, cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Vila Real, a afirmar que o empreendimento é um logro em termos da contribuição energética para as necessidades do país.
Alda Macedo considerou que a região não tem nada a ganhar com a sua construção, nem sequer para uma reserva estratégica de água.
“A reserva estratégica da água só serve se beneficiar a qualidade da água. Mas a que fica nas albufeiras degrada-se, perde oxigénio. Há muitas espécies que deixam de poder sobreviver. Grandes albufeiras provocam alterações na humidade do ar e aqui a do Tua está numa zona de produção de vinho, o que pode vir a trazer consequências para a qualidade dos vinhos que aqui são produzidos.”
Por sua vez, o cabeça da lista às Legislativas pelo distrito de Bragança, Luís Vale, abordou em Carrazeda de Ansiães a questão da ruralidade, nomeadamente a apetência que os espaços rurais voltam a despertar nos citadinos:
“Há movimentos contrários e difusos do espaço rural, do próprio espaço urbano e do espaço urbano para o rural. Temos aquele tipo de turismo europeu que visitam, gostam tanto e acabam por ficar cá. Passam a fazer parte da população daquela aldeia”, refere, defendendo haver “vários movimentos que podem contribuir para que esse despovoamento seja assim tão drástico”.
A ruralidade e o ambiente em debate, ontem à noite, em Carrazeda de Ansiães, numa iniciativa da candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal.
Escrito por CIR
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Divulgação

O programa encontra-se no seguinte link: http://www.campoaberto.pt/2009/09/15/passeio-ao-vale-do-tua-patrimonio-entre-serras-e-fragas-2/
As pessoas que quiserem iniciar o passeio no Tua pagam um valor de 10 euros de inscrição que inclui o lanche típico e o seguro para acidentes.
(O programa Biosfera que passa na RTP2 vai fazer a reportagem do passeio)
Cumprimentos amigos,
Patrícia Calvário